Da polémica provocada pelo cartoon de Maomé resultou a seguinte certeza: os muçulmanos detestam que se brinque com a sua religião. Sem sentido de humor, sentem-se ofendidos. Embrutecidos por ódios longamente inculcados, gritam morras, apedrejam embaixadas, queimam bandeiras. A um desenho, respondem com violência. E a União Europeia, com o seu medroso pacifismo, diz ai cuidado com a sensibilidade especial dos islâmicos e já matuta em como impedir novas insensatas expressões da liberdade de expressão. A censura religiosa infiltra-se na laica Europa.