A notícia impressionou-me: uma mulher de 36 anos, absolutamente desvairada e embrutecida pelo sofrimento amoroso, suicidou-se e matou os seus dois filhos, ao atirar o carro para o rio Douro. Matar os filhos foi a fórmula de punir o marido.
Isto lembra-me a evidência que muitos têm repetido ao longo dos séculos: o amor é perigoso. Por isso, aqui fica o apelo: quando amar não esqueça que o amor pode arruinar a lucidez e a generosidade, que pode gerar dependência e ciúmes loucos.
Pela sua saúde, não ame em demasia.