D. Jaime é mestre de esgrima em Madrid. Tem 56 anos e acha-se velho para mudar de hábitos. Ensina uma arte a cair em desuso, ameaçada de anacronismo. Na frescura do café Progreso participa numa tertúlia diária "onde cada um dos seus membros encontrava tacitamente nos outros a consolação de saber que o seu próprio fracasso não era um facto isolado, antes era compartilhado em maior ou menor medida pelos restantes." Enquanto a tertúlia resmungava e se provocava trocando opiniões opostas, D. Jaime pensou acertadamente "que era impossível não encontrar uma sombra agridoce de mulher no escuro recanto da memória de qualquer homem."