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sábado, 23 de dezembro de 2006

Goethe, o alemão genial

Goethe, que nasceu a 28 de Agosto, escreveu um romance bonito chamado Afinidades Electivas, cuja leitura recomendo. E filosofou, porque tinha temperamento e inteligência para filosofar. As frases que se seguem provam-no soberba e deliciosamente. Merecem reflexão. E são a prendinha de Natal deste blogue. Goethe, Goethe, imortal, superior e maravilhoso Goethe!!!

- Na verdade só sabemos quão pouco sabemos - com o saber nasce a dúvida.

- A ingratidão é sempre uma forma de fraqueza.

- O mundo da moral empírica é feito, na maior parte, de inveja e má-vontade.

- Quem não tem muita consideração por si mesmo é muito maior do que crê.

- É uma exigência da Natureza que o homem, de vez em quando, se anestesie sem dormir. Daí o gosto de fumar tabaco, beber aguardente ou fumar ópio.

- Qual o melhor dos governos? Aquele que nos ensina a governar-nos a nós mesmos.

- A primeira coisa que se exige do génio é o amor da verdade.

- O melhor que temos da História é o entusiasmo que ela suscita.

- Não é suficiente saber: deve-se também aplicar. Não é suficiente querer: deve-se também fazer.

- É melhor que haja injustiças que suprimi-las de maneira injusta.

- O homem não se dá conta das pessoas a não ser daquelas por quem sofre. Para passar despercebido, seria apenas necessário não ser causa de dor para ninguém.

- Quando dois seres humanos estão perfeitamente contentes um com o outro, podemos assegurar-nos as mais das vezes que eles se enganam.

- Do mérito exige-se modéstia.

- Cada um ouve apenas o que entende.

- Toda a vida consiste em querer e não consumar, consumar e não querer.

- Não há como a arte para alguém se retirar seguradamente do mundo. E para nos reconciliarmos com o mundo nada como a arte.

- Quanto mais não egoísta é uma pessoa tanto mais fica sujeito aos egoístas.

- É insensato: aquele que ensina os tontos, que contradiz os sábios, que se deixa levar por palavras vãs, que acredita em meretrizes, que confia segredos em pessoas indignas de confiança.