
Se lhe faltassem talentos, se desprezasse Portugal, não o teriam assassinado. D. Carlos, o rei que pintava, que caçava, que estudava o mar, que criava gado, e que era obrigado pela Constituição a trabalhar com políticos que o atacavam e denegriam porque "competiam ferozmente pela ascendência dentro da elite política". Com D. Carlos morreu mais que uma tentativa de regeneração do sistema. Morreu o liberalismo em Portugal. Até hoje.