Ontem fiquei a saber que os filhos dos imigrantes da Europa de leste a viver em Portugal, obrigados por lei a frequentar as escolas do nosso ministério da deseducação, conseguiram encontrar uma solução destinada a superar a "menor exigência" do sistema de ensino português: têm uma escola no Restelo, reconhecida pelas autoridades de Moscovo e não reconhecida pelas autoridades de Lisboa, onde, para além da sua Língua e da sua História, aprendem tudo aquilo que aqui é tardia ou medíocremente ensinado, ou não é ensinado de todo.
Esta gente é inteligente, trabalhadora e afável. A sua presença beneficia o País. Se pudéssmos enviar magotes de portugueses para a Ucrânia e para a Rússia, com a respectiva compensação em ucranianos e russos, daríamos um eficaz pontapé na estagnação. E ficaríamos mais bonitos.