Esta madrugada, folheava uma biografia sobre Albert Speer quando quase me apaixonei por uma menina famosa que não conhecia. Interrompi a biografia e deliciei-me com as fabulosas pernas e o poderoso braço direito da menina Maria Shaparava, que jogava a final do USA Open contra uma belga insípida. Torcer pela loiraça, que tem 19 aninhos e 1,83, que trocou a Sibéria pela Flórida, foi instinto compensador. No final, depois de se ajoelhar no court, as explosões de felicidade substituiram a concentração. E Maria pulou, sorriu, distribuiu beijos pelo público, espreitou o telemóvel, foi à bancada abraçar o pai: a menina recebeu um cheque de mais de 1.500.000 dólares.