Com formidável companhia, fui lanchar a Santo Tirso, cidadezinha que não conhecia, cuja jóia arquitectónica - igreja e convento de São Bento - está bem conservada e utilmente aproveitada. Para me sentir um pouco romano em Roma, impunha-se provar o famoso jesuíta. Sabia que era impossível o jesuíta de Santo Tirso ser mais saboroso que o jesuíta de Guimarães. Mas ignorava e surpreendeu-me que fosse um bolo quase intragável: sem recheio, sem canela, secas camadas triangulares de massa folhada cobertas por demasiado acuçar. O fiasco serviu-me de lição: jesuíta nunca mais.