Maria José Morgado, procuradora-geral adjunta, especialista em criminalidade económico-financeira, estudiosa da corrupção portuguesa, disse ontem no congresso do obscuro PND de Manuel Monteiro, que
"a direita é muito mais sensível aos temas da corrupção do que a esquerda, que tem uma dependência do aparelho e das funções do Estado". Sempre assim foi e sempre assim será, ilustre senhora.
A tristeza é a direita ser tão minoritária em Portugal, porque muitos dos portugueses que se sentem de direita, reiteradamente não votam.
O trágico é a deliberada escassez de recursos humanos da Polícia Judiciária destinados ao combate dos crimes de colarinho branco.