Estou com o Dictionnaire Critique de la Revolution Française, de François Furet e Mona Ozouf, dividido em três portáteis volumes: Evénements, Acteurs, Institutions et Créations.
Na Universidade que frequentei a revolução francesa fazia obviamente parte do programa de uma disciplina. Como a carga horária era reduzida e o programa extenso, a revolução francesa não foi ensinada nem discutida. Alguns aprenderam o elementar por si. Este Dictionnaire foi ignorado pelas editoras portuguesas, mas pode ser adquirido por menos de 30 euros, porque «la revolution française appartient à tous les citoyens: même ceux qui ne l´aiment pas en sont les fils, car ils n´ont pas le choix», diz-se no prefácio. E eu acrescento que pertence também aos cidadãos que ainda a desconhecem.