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domingo, 29 de outubro de 2006

Escrever ao Governo

A correspondência tradicional, via postal, entre amigos, caiu em desuso. Tenho amigos que vivem fora de Lisboa e nunca lhes escrevi uma carta: as saudades são atenuadas com o telefone ou o correio electrónico.
Ultimamente, porém, tenho sentido uns calores epistolares, uma ânsia em escrever a pedir explicações e informações. Como não serão cartas pessoais e existe legislação que obriga os destinatários a responder, acho que vou começar a escrever ao Governo cartinhas que darão um pouco que fazer às carradas de acessores que rodeiam os nossos ministros e as nossas ministras. Claro que não perguntarei à ministra que perfume usa ou que livro tem na mesa de cabeceira. Perguntar-lhe-ei como se explica que os orçamentos do IPLB sejam superiores aos do IAN/TT, por exemplo. Aliás, havendo tempo e disponibilidade mental, não faltará o que perguntar ao Governo. As possibilidades são virtualmente infinitas.