Acho que foi Filipe Gonzalez que disse, quando lhe perguntaram se abrira uma garrafa de champanhe para festejar a morte de Franco, que a morte de quem quer que seja não se festeja. Parece-me afirmação de validade universal. Mas se as mortes não se festejam, também não faltam mortes que não se lamentam, como a de Arafat. Talvez agora as contas bancárias de Arafat tenham finalmente aplicação produtiva para os palestinianos que o adoram e choram.