Acabei de ouvir o discurso do ministro Paulo Portas, a encerrar a discussão na generalidade sobre o orçamento de estado para 2005. Quando quer, quando não invoca a Virgem para resolver isto ou evitar aquilo, Portas é brilhante. Defendeu com clareza e elegância o que tinha a defender, arrasou a inépcia do PS e devastou a incoerência do engenheiro Sócrates. Cheira-me que em 2006 não poderá haver lugar para neutralidades e abstenções: prioritário impedir o regresso ao poder daqueles que o exerceram tão mal.