As esquerdas, que não sabem perder, conseguiram a realização de novo referendo sobre o aborto. Claro que poderá não ser último - haverá tantos referendos quantos forem necessários até que a maioria dos votantes decida que sim, que deve ser permitido a meninas e senhoras abortar em hospitais públicos apenas porque a gravidez lhes não apetece ou lhes não convém. Abundam motivos para se permitir este massacre de inocentes: os nove meses de incomodidades que poderiam prejudicar a carreira, a criança que teria um pai incapaz, a criança que seria o quarto filho, a criança que arruinaria a elegância que custou uma pequena fortuna a recuperar. Claro que perante estes imponentes argumentos, a vida humana, cuja dignidade e importância tanto se exagera, secundariza-se e o aborto acontece.
Nós, aproveitando o debate que poderá ocorrer sobre a vida humana,lançamos a ideia que ingenuamente gostaríamos de ver referendada um dia: devem ou não ser interrompidas as vidas dos maiores de 25 anos que têm a paranóia do comunismo? Devem ou não ser interrompidas as vidas das feministas com mais de 30 anos?